Defesa em xeque: PSG perde titulares para a semifinal contra o Real Madrid
Imagine encarar o Real Madrid, peso pesado das decisões, com a zaga totalmente remendada. É esse o cenário do Paris Saint-Germain às vésperas da semifinal do Mundial de Clubes. Os franceses não vão poder contar com Willian Pacho e Lucas Hernández, ambos expulsos na vitória contra o Bayern de Munique, um 2 a 0 repleto de cartão vermelho e tensão. A ausência dos dois, pilares defensivos de Luis Enrique, deixa uma sensação de vulnerabilidade num dos setores que mais vinha mostrando solidez no torneio.
Pacho e Hernández foram os grandes responsáveis por parar o ataque do Bayern, mas agora assistem do banco, obrigando o treinador a quebrar a cabeça em busca de soluções criativas. Não há zagueiros de ofício disponíveis à altura. O caminho deve ser adaptar laterais ao centro da defesa, usar volantes recuados ou até escalar jovens da base, opções que nunca são o plano A num duelo desse tamanho.
Força no ataque, dúvidas atrás
Em meio ao caos defensivo, uma boa notícia surge no ataque: Ousmane Dembélé está recuperado da lesão e pronto para jogar desde o início. Ele já mostrou seu valor como salvador no banco contra o Bayern, entrando em campo para balançar as redes e garantir a vitória. O francês não só traz velocidade e cria oportunidades, mas também funciona como válvula de escape quando a equipe está pressionada – algo essencial contra um adversário do porte do Real Madrid.
Outro nome importante é Hakimi, que conhece bem os merengues por já ter vestido branco. Ele será peça ofensiva e defensiva, principalmente se precisar cobrir espaços deixados pela improvisação na zaga. Além disso, o PSG vive uma fase de resultados consistentes: tomou apenas um gol nos últimos cinco jogos. A questão é se essa solidez aguenta as peças faltando contra um ataque madrilenho que costuma ser implacável em jogos grandes.
Pelo lado emocional, pesa o retrospecto. Todo torcedor parisiense lembra das eliminações traumáticas para o Real em mata-matas recentes. Esse passado recente aumenta a pressão e testa o quanto o time evoluiu durante as campanhas de superação de 2024, principalmente sob comando de Luis Enrique, que precisa provar que consegue virar o jogo até tendo que reinventar a defesa.
No fim das contas, a partida não vale apenas uma vaga na final: é a chance do PSG medir onde realmente está entre os gigantes da Europa quando tudo dá errado em véspera de decisão.
julho 9 2025 0
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